Não há nada mais injusto
Do que uma vida inacabada.
Por um capricho do acaso
Ter contado o último ocaso
Sem deixar a história assinada.
Quando um instante é eterno
Mas a eternidade não é momentânea,
Quando tudo fica interrogação
Sem saber o que se segue ao Verão
Numa ausência com presença simultânea.
Não há nada mais injusto
Do que a ceifa da seara prematura,
Do que ser proferida palavra muda
Em caixa que nunca é surda
Num diálogo roubado que perdura.
Mas temos de acreditar que é só um até já ...
ResponderEliminarNem eu nem o Sérgio acreditamos nisso.
Eliminar